A grande maioria das marcas optou por criar uma interface própria como forma de se diferenciar entre os seus pares e dessa forma conquistar o grande público. Pese embora algumas boas ideias, esta opção nunca ganhou muitos adeptos por entre quem acompanha o desenvolvimento da plataforma.
Até ao lançamento do Nexus 6, havia no mercado um Nexus como opção aos topos de gama. Já se sabia que havia lugar a alguns compromissos, mas sempre com a garantia de um Android puro. Com o Nexus 6 a coisa mudou de figura, com o preço a subir drasticamente.
Os Nexus 5X e 6P conseguiram anular as falhas que normalmente eram apontadas aos Nexus, com a câmara e sensor de impressão digital à cabeça, mas o seu preço continuou longe do que a maioria do público desejava.
Pese embora a Google tenha apostado forte na publicidade, os números das vendas, mesmo não sendo um preocupação, por certo que não estavam dentro do que a empresa americana desejaria. Esta deve ter sido a principal razão para a redução de preço a que actualmente assistimos.
Não estando o público a embarcar nesta nova modalidade, é de crer que as notícias que apontam para uma alteração de política por parte da Google tenha fundamento.
Chamando a si o controlo apertado do desenvolvimento dos equipamentos pode ser uma forma de garantir uma uniformidade no design, criando uma imagem que cative o consumidor, algo que a Apple tem feito com os seus equipamentos.
Resta-nos agora aguardar pelo final do ano para ficar a saber qual a decisão da Google no que ao futuro dos Nexus diz respeito. Quem sabe se até não será mais cedo, no Google I/O, com um novo Nexus 10.
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