03/03/2016

03/03/2016

Google consegue adivinhar o local de uma foto


Os dotes de pesquisa da Google surpreendem tudo e todos quando são aplicados às imagens que temos no Google Photos, especialmente quando consegue dizer-nos onde tiramos certas fotos sem recurso ao GPS. É tudo feito com a ajuda da inteligência artificial, e o sistema funciona tão bem que até nos desafia a fazermos melhor.

Procure-se no Google Photos pelas nossas fotos em Paris, e poderemos ser surpreendidos pelo facto de vermos surgir fotos que captamos numa câmara digital sem GPS. Embora impressionante, poderemos dizer que isso é facilmente explicado por nelas se encontrarem monumentos icónicos como a Torre Eiffel, só que a capacidade de reconhecimento dos locais a partir das imagens é muito mais avançado e já consegue fazer detecções em praticamente todo o mundo.



Estamos literalmente a falar da capacidade de olhar para uma qualquer fotografia e tentar determinar onde ela foi tirada, só que para a criação das suas "referências" foram usadas cerca de 100 milhões de fotos, que permitem criar um mapa visual que serviu para treinar o cérebro artificial que processa esta função - e que curiosamente fica condensada em apenas 377MB de memória, o que permitiria que o sistema corresse até num smartphone.

Para avaliar a capacidade do sistema, pediram-lhe para identificar a localização de 2.3 milhões de fotos (cuja localização era conhecida) e os resultados foram impressionantes: 48% foram associadas ao continente respectivo; 28.4% foram colocada no país correcto; 10.1% na cidade onde foram tiradas; e 3.6% tiveram direito a ser localizadas na rua em que foram captadas.


Para quem se acha um "cidadão do mundo" e capaz de fazer melhor, podem dar um salto ao GeoGuessr que desafia as pessoas a identificarem a localização de imagens aleatórias do Street View. Mesmo competindo com alguns "veteranos", o sistema de inteligência artificial ganhou 28 rondas (de 50), com uma média de erro de apenas 1130Km, menos de metade da média de erro dos seus concorrentes humanos.

Publicado originalmente no AadM

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