02/05/2016

02/05/2016

Intel sai do mercado dos smartphones


Depois de uma entrada tardia no mercado mobile, a Intel decide que este sector não é prioritário e abdica da sua posição, para se dedicar a outras áreas de negócio.
A concorrência leal é sempre de salutar, incentiva o desenvolvimento. Até que ponto poderá esta decisão prejudicar a chegada de nova tecnologia para os smartphones e tablets?


Esta decisão vem no seguimento do anúncio do despedimento de mais de 10 mil trabalhadores, pelo que a reestruturação está a ser mais profunda do que inicialmente se poderia pensar.
Ao decidir abandonar o desenvolvimento das plataformas Broxton e SoFIA, a Intel deixa órfãos os tablets e portáteis de gama de entrada, havendo por certo muito fabricantes de boxes low cost a reformular os seus planos para os próximos modelos.

O x3 é fica sem sucessor, os Cherry Trail Atom x5 and x7 vão continuar a ser enviados aos fabricantes, mas não há informação relativamente a um possível sucessor, sendo que o mais provável é irem pelo mesmo caminho do primeiro. A Intel mantém os Apollo Lake (Celeron e Pentium) para a gama de entrada e os Core M, para um segmento mais caro.
Inevitavelmente, o que irá acontecer será uma opção dos fabricantes pelos Apollo Lake, com um incontornável aumento dos preços.

Olhando para o valor de um conjunto com processador Intel Bay Trail Z3575F, é uma pena não ver a Intel a apostar neste segmento. Seria uma forma de democratizar a utilização do "desktop" a preços verdadeiramente acessíveis.

Fica assim a porta aberta para MediaTek, Rockchip e AllWinner, sendo que com estes chips não teremos máquinas a correr Windows 10. Será que vamos ter a AMD a aproveitar esta oportunidade?

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