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A Xiaomi fartou-se de ver vendedores a trazerem para o ocidente smartphones destinados para o mercado chinês com a ROM alterada para a versão global, e está agora a dificultar a tarefa, podendo resultado num smartphone bloqueado para quem tentar gravar um firmware de uma região diferente da que era suposto.
A Xiaomi produz alguns dos smartphones mais desejados no mercado. Embora a empresa esteja a fazer esforços para fazer chegar os seus produtos ao ocidente de forma oficial, são ainda muitos os modelos que continuam a não estar disponíveis por cá, ou cujo preço faz com que continue a ser mais apetecível optar pelas versões vendidas por lojas na China. Muitas destas lojas pegam nos modelos produzidos para o mercado chinês, e simplesmente alteram o firmware para a versão "Global", de modo a torná-lo adequado para a clientela ocidental; mas a partir de agora isso será mais complicado.
A Xiaomi está a bloquear activamente a gravação de ROMs de regiões diferentes em mais de 20 modelos populares.
Quem o tentar fazer irá ficar com o smartphone bloqueado numa mensagem de erro ao tentar arrancar o smartphone; situação que só poderá ser resolvida com uma regravação com o firmware correcto via EDL - que só está disponível para contas Mi autorizadas.
Os modelos afectados são:
- Xiaomi Mi 6X (“wayne”)
- Xiaomi Mi 8 (“dipper”)
- Xiaomi Mi 8 EE (“ursa”)
- Xiaomi Mi 8 SE (“sirius”)
- Xiaomi Mi 8 Lite (“platina”)
- Xiaomi Mi 8 Pro (“equuleus”)
- Xiaomi Mi Max 3 (“nitrogen”)
- Xiaomi Mi Mix 2S (“polaris”)
- Xiaomi Mi Pad 4/Mi Pad 4 Plus (“clover”)
- Xiaomi Poco F1/Pocophone F1 (“beryllium”)
- Xiaomi Redmi Note 5A (“ugg”)
- Xiaomi Redmi Y1 Lite (“ugglite”)
- Xiaomi Redmi Y2/Redmi S2 (“ysl”)
- Xiaomi Redmi 5 (“rosy”)
- Xiaomi Redmi 5A (“riva”)
- Xiaomi Redmi 6 (“cereus”)
- Xiaomi Redmi 6A (“cactus”)
- Xiaomi Redmi 6 Pro (“sakura” and “sakura_india”)
- Xiaomi Redmi Note 5/Redmi 5 Plus (“vince”)
- Xiaomi Redmi Note 5 Pro/Redmi Note 5 AI (“whyred”)
- Xiaomi Redmi Note 6 Pro (“tulip”)
Este alerta refere-se aos smartphones com bootloaders bloqueados; sendo que quem tiver o bootloader desbloqueado (um processo que a Xiaomi também "abrandou", podendo agora demorar um mês ou mais para que seja acedido) poderá continuar a gravar uma ROM de outra região, desde que não volte a bloquear o bootloader. Pois se o fizer, ficará sujeito a enfrentar a mensagem de erro e ficar com o smartphone inutilizado até uma gravação via EDL.
Embora seja compreensível que a Xiaomi queira combater o mercado paralelo, é pena vê-los a recorrer a estas tácticas que apenas irão penalizar os utilizadores cujo único desejo é terem um smartphone Xiaomi a um preço idêntico ao que eles praticam na China.
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