01/12/2019

01/12/2019

Tecnologia na infância: como criar bons hábitos entre os mais novos



As crianças utilizam os smartphones como uma naturalidade igual à que os pais jogavam à bola ou as mães brincavam às lojas de moda (não que não pudesse ser ao contrário). A naturalidade com que o fazem, não isenta os pais de lhes ensinarem a comportar no mundo virtual.


O uso das novas tecnologias ocupa cada vez mais tempo no nosso dia a dia. Se os adultos as usam tanto para o trabalho como para o lazer, os jovens são os verdadeiros especialistas. Embora as crianças já sejam nativas digitais, são os pais os responsáveis por lhes incutir hábitos corretos, para que saibam usar a tecnologia que sempre tiveram por perto da melhor maneira. Por isso a WIKO, empresa europeia de smartphones, quer ajudar os pais a ensiná-las a utilizar de uma forma correta aquilo a que já têm acesso diariamente.
 
Redes Sociais
As redes sociais são uma das principais formas de socialização da internet, espaços em que as informações pessoais são partilhadas e, portanto, devem ser muito controladas. É importante que os pais estejam a par do que os filhos publicam: não se trata de ler as mensagens que enviam ou controlar os comentários que recebem, mas sim de ajudá-los a compreender o que devem ou não partilhar e que pessoas devem ter na rede de amigos, bem como que tipo de páginas devem seguir.
 
Informação sensível
É importante fazê-los entender que não devem partilhar informações particulares, como a morada, escola em que estudam ou onde passam as férias. Esta é a única maneira de realmente permanecerem anónimos, para que ninguém possa controlar os seus movimentos ou saber se, por exemplo, estão sozinhos em casa ou não.
 
Passwords seguras
Quer sejamos crianças ou adultos, as nossas passwords devem ser o mais seguras possível. Os pais não precisam de saber essas passwords, mas sim de explicar que estas nunca devem ser partilhadas com ninguém, nem serem simples demais para evitar hackers. Além disso, se uma conta for acedida em dispositivos fora de casa (computadores da biblioteca, tablets na escola, etc.), é importante ter cuidado para não permitir que as passwords sejam armazenadas. No final, não te esqueças de fechar a sessão da rede social, email ou qualquer outra página em que fosse necessário inserir um nome de utilizador e password, para que ninguém possa aceder à mesma mais tarde.
 
Internet com limites
Uma das principais preocupações dos pais é o tipo de informação a que os jovens acedem na internet – através, claro, do smartphone e outros dispositivos. Por isso, e para garantir a adequação do tipo de conteúdo acedido, é recomendável instalar programas de controlo que impeçam os jovens de visualizar determinadas páginas ou pagar com cartões de crédito.
 
Prevenção anti-roubo
Os mais novos devem aprender a ser responsáveis pelos seus objetos e pertences e ter o smartphone sempre bem guardado, especialmente em locais com muita gente, para impedir que o conteúdo privado caia nas mãos de outras pessoas. Se, mesmo assim, o smartphone desaparecer, é importante conhecer a função do Gestor de Dispositivos Android. Este permite, em caso de perda ou roubo, localizar o terminal, bloqueá-lo ou até mesmo apagar os dados remotamente através da conta do Google (através da função "Encontrar o meu dispositivo").
 
Não ao cyberbullying
Quer sejam testemunhas ou vítimas, as crianças devem entender que frases depreciativas, conteúdo inapropriado ou críticas a outras pessoas não devem ser permitidas. Incentivá-los a dizer se encontram alguma situação desse tipo será fundamental tanto para a proteção deles quanto para a de outros jovens.
 
Independentemente destas dicas, a educação dos pequenos deve nascer de uma comunicação fluida entre pais e filhos, aplicando sempre o bom senso e confiando neles, mostrando-lhes que também podem confiar nos pais. Oferecer todas as informações disponíveis e explicar os benefícios e os riscos das novas tecnologias fará com que aprendam a perceber desde tenra idade quais são as melhores práticas em cada caso.

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