30/01/2015

30/01/2015

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Quanto vale um smartphone?


Desde o seu lançamento, o Moto G tem dominado o sector de gama média a seu belo prazer. Uma fantástica combinação de hardware/software/preço tornaram-no num dos equipamentos mais desejados.

Mesmo depois do lançamento da segunda geração deste equipamento, não tem havido um forte candidato ao seu posto.
O Zenfone 5 chegou tarde ao mercado Europeu e a Portugal quase mesmo em cima do anúncio do seu sucessor. A primeira versão, com um preço superior ao do Moto G, não conseguiu destronar este último da liderança. Com um preço igual ou inferior, o caso muda de figura, até porque a actualização para Android 5.0 está prometida. Como a do Moto G também ainda não chegou a este lado do Atlântico, ficam os equipamentos em igualdade neste aspecto.

Com o Zenfone 2, a conversa já irá mudar de figura (sendo que também é de esperar uma resposta à altura por parte da Motorola...).

O site PocketNow publicou um interessante artigo que aborda o valor cobrado pelos equipamentos face ao que estes nos oferecem.
Este é um dos princípios que tem regulado as minhas aquisições. Foi aliás a principal razão que a quando do abandono do Windows Mobile, me fez optar pelo Android (e pelo Galaxy S - ainda funciona!) em detrimento do iOS e do iPhone que dominavam claramente a cena mobile.

Do artigo a cima referido, destaco este excerto:

"...These four devices share very similar specifications. Each is better than the other in some places, but lacking in others. All told, they’re all going to perform about the same. Why then are the Moto G and ZenFone 2 half the price of the OnePlus One and Nexus 5? Simple: manufacturers can charge us that much because we’re willing to pay. The only way to break this pattern is for bold companies like ASUS and Motorola to do what they’ve done here: offer fairly high-end phones at very affordable prices."
Fonte: PN

O autor refere, e bem, que nem todos são equipamentos recentes.
Não concordo no entanto com a opção em considerar que os quatro equipamentos têm hardware semelhante, o que é de todo incorrecto. Resolução, memória e cpu são totalmente diferentes, chegando a ter diferenças na ordem dos "100%". Isto para não falar do preço, havendo aqui um erro grosseiro.
E gama média não é igual a topo de gama, são classes diferentes de equipamento, e não é só no preço.

No mesmo saco, colocam-se equipamentos com  mais de um ano no mercado (sendo que um destes já foi o topo de gama) e fazem-se comparações. Embora criticável, é perfeitamente justificado na minha opinião. Pessoalmente, sempre defendi que preferia um Nexus 4 usado a um Moto G novo, principalmente pelo facto de o primeiro ter 2GB de RAM.

Quanto vale realmente um equipamento? Só o próprio pode dizer. É o resultado da sua análise que vai determinar qual a melhor opção.
Uma coisa é certa, com a evolução que o hardware já teve, um equipamento de gama média é perfeitamente capaz de responder à quase totalidade das solicitações, ficando os topo de gama reservados para um grupo cada vez mais reduzido de consumidores.




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