15/12/2016

15/12/2016

Crowdfunding, do céu ao inferno é só um passo


As compras online são uma verdadeira tentação. Daqui a pouco vamos falar de um smartphone a que será difícil resistir, mas como não pode deixar de ser, a sua aquisição deverá ser muito bem ponderada, pois as compras à distância são férteis em problemas de variada índole.
O Indiegogo é conhecido por ser mais flexível que o Kickstarter e talvez por isso, mais sensível a dores de cabeça na entrada num projecto. Embora em menor nível, o Kickstarter também não está isento de chatices.

Basta recordar o recente caso do Pebble, um relógio, uma marca que estava a ter grande sucesso comercial, e que de um momento para o outro acaba. As condições em que isto iria acontecer foram logo esclarecidas:

"A Pebble vai parar imediatamente de desenvolver, produzir e comercializar os seus produtos; serão feitos reembolsos a quem tinha comprado um smartwatch mas ainda não o tenha recebido (ou o tenha devolvido dentro do prazo indicado); e até referem que a garantia deixará de estar disponível - se é que isso é legalmente possível. Seja como for, pelo lado positivo os Pebbles já no mercado continuarão a funcionar como normalmente, embora surja a advertência de que as suas funcionalidades poderão ser reduzidas no futuro (leia-se: até a Fitbit achar que já não se justifica manter os serviços que os vão mantendo funcionais)." Carlos Martins/AadM.

Infelizmente, nem este cenário negro está a correr bem. Ben Schoon, um jornalista de tecnologia, referiu que só lhe foram devolvidos $70 em vez dos $179 que ele pagou para apoiar o projecto do Pebble Time 2. Há outros relatos nos comentários da página do projecto no Kickstarter, com utilizadores a referir valores entre os $109 e $131 em vez dos $249 que foram pagos.

Não há até este momento qualquer declaração para clarificar esta situação, o que só vem prejudicar ainda mais a imagens de todas as partes envolvidas no projecto. Se vão comprar online, pensem bem antes de o fazer,

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