19/05/2017

19/05/2017

iOS serve de inspiração para um Android mais eficiente


O Android O fica a partir de hoje disponível como beta para quem o quiser experimentar (desde que tenha um smartphone suportado), e são muitas as novidades, tanto as que se vêem como as que não se vêem.


O Android O volta a apostar na eficiência, e para isso vai aplicar um conjunto de regras quanto ao que as apps podem fazer em background, o que na prática se aproxima da gestão que a Apple faz no iOS, para minimizar o risco das apps "abusarem" e terem impacto significativo no desempenho ou no consumo de energia. Por exemplo, uma app que não precise de uma localização de alta-precisão em background poderá receber apenas a informação da última localização lida (mesmo que tenha sido há alguns minutos atrás) em vez de activar o GPS para essa função, e com os consequentes benefícios a nível de consumos.

Embora não seja algo que se faça frequentemente, o Android O tem um processo de arranque bastante mais rápido que o Android N actual (menos de metade), o que já demonstra as muitas alterações feitas; e também o carregamento de apps será significativamente mais rápido (o Google Sheets passará para metade do tempo).

Outro aspecto importado do iOS e que será bem vindo, são os "notification dots", pequenos pontos que surgem sobre o icon das apps para indicar que existe alguma notificação - ao estilo dos badges no iOS. Quem passa do iOS para Android saberá o quanto se pode sentir a falta destes pequenos indicadores... e com o Android O, isso fica finalmente resolvido. Também temos suporte oficial a nível de sistema para "picture-in-picture", permitindo que apps como o YouTube, ou o Duo, possam continuar a funcionar mesmo quando estamos a usar outras apps (isto, para além do modo multitasking com duas apps lado a lado); e um sistema de copy-paste inteligente que supostamente será capaz de detectar automaticamente aquilo que se quer seleccionar.

E claro, também temos a promessa de actualizações facilitadas para os parceiros - mas que, como alguém disse, poderá ser algo que operadores e alguns fabricantes não estarão interessados em usufruir... afinal... ter smartphones desactualizados sempre é um excelente incentivo para que se compre um novo.

Publicado originalmente no AadM

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