03/08/2017

03/08/2017

Ecrã inquebrável do Moto Z2 Force riscado por unhas


A Motorola teve uma excelente ideia de equipar alguns dos seus smartphones com ecrãs "inquebráveis" - esquecendo-se de referir que isso foi feito trocando o vidro por plástico. Mas no caso do mais recente Moto Z2 Force... o plástico está a revelar a sua fragilidade a nível de resistência aos riscos.


Numa altura em que grande parte da população utiliza smartphones com ecrãs rachados ou partidos (fico assustado ao ver a quantidade de pessoas que o faz, e a dar mais valor ao facto de nunca ter partido nenhum... ainda!) a ideia de um smartphone com ecrã inquebrável será sempre bem vinda - e ainda mais numa altura em que os smartphones começam a ter ecrãs cada vez maiores e sem margens. Mas por outro lado, ter ecrãs em "plástico" não é propriamente novidade, sendo aquilo que era comum nos telemóveis e Pocket PCs de outras eras, sendo que nestes últimos se tornava obrigatório usar películas de protecção para evitar riscos com a utilização dos stylus.

Pois bem, o Moto Z2 Force parece fazer regressar-nos a esses tempos, pois o facto de ser inquebrável se tornará inconsequente face ao facto de poder ser riscado com o passar de uma unha.

O mais estranho é que o anterior Moto Z Force, também com ecrã de plástico, era bastante mais resistente aos riscos. Pelo que, fica a interrogação sobre o que terá levado a Motorola a optar por um plástico mais vulnerável. A resposta da marca é a de que os riscos são algo "subjectivo", mas que está a tratar de "melhorar o produto". Infelizmente, não seria o primeiro caso de um smartphone que tem direito a diferentes tratamentos. Ainda recentemente tivemos o caso do Huawei P10 vir com um ecrã sem tratamento olefóbico, coisa que a marca depois resolveu e passou a aplicar nos lotes seguintes.

Neste caso do Moto Z2 Force... o problema é que não estamos a falar de dedadas que ficam mais, ou menos, visíveis no ecrã... mas sim da possibilidade de ficar com o ecrã seriamente riscado mesmo em condições normais de utilização.

Publicado originalmente no AadM

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