13/11/2017

13/11/2017

Números da HTC continuam no vermelho


O mundo dos negócios é implacável, que o diga a Nokia, um gigante de outros tempos, que agora se tenta reinventar no mundo Android pela mão da HMD. A HTC é um dos históricos do mundo mobile, tendo atrás de si um imenso legado, com smartphones verdadeiramente míticos.


Ainda conservo o meu QTEK 9000, que nesta altura já tem a bateria inchada e chora por uma substituta para o seu lugar. Este smartphone tem uma resolução 800x480, isto quando só há pouco tempo é que o HD (1280x720) começou a ser norma na gama de entrada. Por aqui se vê como a HTC sempre soube estar à frente do seu tempo e talvez tenha sido este um dos seus pecados.

É inegável que esta marca se tem esforçado, mas os seus smartphones, embora sejam reconhecidos como bons produtos, acabam por não conseguir vendas, ao nível das avaliações que recebem por parte da crítica especializada.

Nos resultados agora divulgados para o mês de Outubro, a HTC registou um decréscimo nas receitas face ao mês anterior e ao ano transacto.  De Janeiro até Outubro passado, a HTC arrecadou NT$ 52.44 mil milhões ($1.75 mil milhões), o que representa um decréscimo de 18% face ao mesmo período de 2016. Relativamente ao mês de Outubro, os resultados passaram de NT$ 6.06 mil milhões ($200 mil milhões ), para NT$ 6.51 mil milhões  ($215 mil milhões).

Depois de em Agosto tem batido num mínimo histórico de 13 anos e após uma venda da divisão de smartphones à Google, a HTC tem nos HTC U11 Plus e U11 Life (que até tem uma versão Android One...) a sua mais recente aposta, falta é saber se estes smartphones marcarão o início de uma inversão de resultados.

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