26/12/2017

26/12/2017

A incrível inteligência (artificial) por trás do Google Maps



A maioria das utilizadores estará impressionado com a quantidade de dados existente no Google Maps, mas para quem está dentro da área, o trabalho desenvolvido revela-se ainda mais surpreendente do que se poderia imaginar.

Justin O’Beirne é um cartógrafo, e ao longo dos últimos anos tem estado atento às melhorias que o Google Maps tem tido, e aquilo que descobriu é surpreendente. Particularmente aos avanços que o Google Maps tem feito a nível dos pontos de interesse das áreas comerciais e do mapeamento das estruturas.


Mesmo em cidades de pequena dimensão, o Google Maps já conta com as casas (e outras estruturas) visíveis no mapa - mesmo em povoações com poucas dezenas de habitantes e locais por onde os carros do Google Street View nunca passaram. Mais, até há casos em que no Google Maps já se podem ver casas, sem que ainda tenham sido mapeadas as ruas!

Situações que fazem suspeitar que a Google esteja a recorrer às imagens de satélite para criar estas estruturas de forma automatizada, que seria a única forma de ter conseguido adicionado todas elas no espaço de poucos anos. Isso seria impressionante por si só, mas o Google Maps vai mais longe ao criar estas representações 3D com bastante detalhe (temos edifícios onde são visíveis o número de unidades de ar condicionado, ou até de antenas parabólicas) e, como se isso não chegasse, temos depois a parte do cruzamento de dados com a informação obtida via Street View, e que permite catalogar automaticamente lojas e demais espaços comerciais e atribui-las às estruturas correctas.

É um trabalho "louco" que a Google parece ter superado com ajuda dos seus sistemas de inteligência artificial, e que lhe dá um valioso avanço sobre os concorrentes em termos de "conhecer o mundo" (que será importante não só para efeitos de navegação com os automóveis autónomos, mas para tudo o resto).

Publicado originalmente no AadM

1 comentário:

  1. Eu sempre achei fenomenal o trabalho que eles realizam e "oferecerem" gratuitamente esse serviço à escala mundial, nesse aspeto estão muito à frente sem dúvida.

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