05/09/2019

05/09/2019

HMD aumenta receita, mas não evita um agravamento dos prejuízos


A HMD tem sido frequentemente algo de rasgados elogios, seja pela qualidade que os seus smartphones Nokia têm vindo a apresentar, ou por uma prestação de grande qualidade, na disponibilização das actualizações do Android.

No entanto, nem tudo está a correr bem, com a HMD Global, a registar um forte aumento de perdas, pese embora tenha facturado mais de 2 biliões de euros. A empresa conseguir vender mais de 80 milhões de smartphones no ano passado, registando vendas líquidas de 2,4 biliões de euros, que no entanto não foram suficientes para evitar um prejuízo líquido de 189 milhões de euros.

Este resultado negativo, segundo Juho Sarvikas, deve-se sobretudo aos investimentos efectuados pela HMD, com vista ao estabelecimento de uma posição forte no mercado mobile.

"Investimos fortemente na produção e distribuição em todo o mundo, e em pesquisa e desenvolvimento, particularmente na segurança da informação e na introdução da tecnologia de telefonia móvel de quinta geração", referiu Juho Sarvikas.

No último ano, a HMD Global vendeu mais de 80 milhões de telefones, um resultado 10 milhões superior ao obtido em 2017, tendo facturado 1,8 biliões de euros, que não foram suficientes para evitar uma perda de 65 milhões de euros, valor substancialmente inferior ao registado em 2018.

Segundo Juho Sarvikas, as áreas de mercado mais importantes do ano passado, foram a Europa,  Médio Oriente, Norte de África e Rússia. Este ano, a aposta está na expansão a outros mercados, com a HMD a ter anunciado em Janeiro, que as principais operadoras de telecomunicações dos EUA começariam a vender seus telefones Nokia.

Os Estados Unidos são um mercado em crescimento importante para nós, devido à cooperação com as operadoras. Estas também querem lançar telefones de marcas europeias e na Europa, estamos entre os cinco principais fabricantes de smartphones ”, afirmou Sarvikas.

O futuro próximo parece passar por um reforço do investimento, com a HMD a procurar reforçar os seus capitais. Falta saber se terá sucesso nesta missão e se 2019 será um ano de inversão de resultados, com um incremento de receita, sem contudo ser acompanhado de prejuízos.

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