A chegada dos sensores de impressão digital aos smartphones, é uma das mais recentes inovações nos equipamentos móveis, estando por isso a dar os primeiros passos. Os sensores têm vindo a evoluir, apresentando nesta altura um nível de eficiência já bastante interessante, faltando apenas software que consiga tirar partido das possibilidades que o hardware possibilita.
A Huawei é uma das marcas que mais está a apostar nos sensores de impressão digital, que além de terem o melhor desempenho, têm também funcionalidades extra associadas, mas mesmo assim insuficientes para todo o potencial do produto.
Neste momento, o sensor é maioritariamente utilizado para desbloquear o smartphone, permitindo ao utilizador um acesso mais rápido e "seguro" ao smartphone.
Este acréscimo de segurança tem causado muitas dores de cabeça às autoridades que pretendem obter informações do pequeno rectângulo, onde muitos de nós centramos as nossas vidas. Nos EUA, temos assistido a uma verdadeira telenovela, com um Juiz de Nova Iorque a decidir que o governo não pode forçar Apple a desbloquear iPhones e o FBI a desistir deste caso contra a Apple, isto depois de ter circulado a notícia que o desbloqueio tinha sido possível sem a ajuda da empresa de Cupertino na Califórnia.
O mais curioso no meio de toda esta batalha jurídica, é o facto de que foi encontrado um vazio legal que permitiu desbloquear um smartphone através da impressão digital, bastando para isso uma ordem judicial.
"The Supreme Court has ruled that police can search your phone if they have a warrant, and that they can order you to produce fingerprints without a judge's approval. However, it's not certain that you can combine the two."
Não foi encontrada na lei americana qualquer aspecto legal que permitisse ao cidadão não ceder a sua impressão digital, isto porque a lei só prevê palavras passe e os juristas não consideram a impressão digital uma password.
Este é só um dos muitos problemas na velocidade de evolução da tecnololgia que não tem par em outras áreas, sendo a área legal um dois piores exemplos nesta matéria. #PL118, #Uber, estão recordados?
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