23/01/2021

23/01/2021

O que vai marcar a tecnologia em 2021?



Estas são algumas das tendências  que poderão marcar este ano.

O ano que passou foi desafiante a todos os níveis e viu na tecnologia um ponto fulcral de ligação entre as pessoas. Se até 2019 esta representava já um papel importante na sociedade, foi em 2020, com a chegada da pandemia Covid-19, que adotou um papel imprescindível para toda a população mundial tanto a nível pessoal como profissional, vendo nas videochamadas a principal forma de comunicação.
Olhando para 2021, e com todos os acontecimentos do ano passado, as tendências tecnológicas para os próximos doze meses recaem no teletrabalho e operações em qualquer lado, a ascensão da nuvem, edge computing e cibersegurança, entre outras. A WIKO, empresa europeia de smartphones, destaca 6 às quais deves estar atento.
 
Operações em qualquer lado, a qualquer momento
Segundo a Gartner, até ao final de 2023, 40% das organizações terão operado a partir de qualquer lugar para fornecer experiências virtuais e físicas aprimoradas para clientes e funcionários.
O ano passado serviu para provar que o teletrabalho é um modelo expectável de ser adotado por cada vez mais empresas. Este conceito, cada vez mais generalizado, mostra que as empresas necessitam de conceber modelos informáticos adequados para que os colaboradores consigam cumprir com as suas funções em qualquer local. É necessário levar os serviços e ferramentas de trabalho até onde se encontrem os colaboradores e tê-las disponíveis em dispositivos como portáteis, smartphones ou tablets. Esta tendência relaciona-se também com a adoção da nuvem como plataforma e o modelo “como um serviço”.
 
A ascensão da nuvem e o modelo “como um serviço”
Se até hoje a nuvem é já bastante utilizada e se provou muito útil para trazer negócios de qualquer dimensão para um modelo off-shore de uma forma rápida e ágil, então ao colocar nelas as ferramentas de trabalho faz com que as organizações permitam aos colaboradores realizar as suas tarefas a partir de computadores ou smartphones desde que tenham uma ligação rápida e de baixa latência à Internet, seja de fibra ou 4G/5G.
A nuvem traz também a oportunidade de levar os produtos e serviços para o comércio eletrónico sem a necessidade de uma infraestrutura TI proprietária, o que faz deste modelo “como um serviço” essencial para as pequenas empresas. Um exemplo prático são os restaurantes que, em pouco tempo e sem grandes investimentos, têm sido capazes de levar as suas ofertas às plataformas de entrega ao domicílio.
É expectável que, ao longo deste novo ano, esta tendência continue a ser essencial para garantir os negócios durante alturas de confinamento ou de mobilidade reduzida.
 
Edge Computing, um passo para além da nuvem
A nuvem e a computação em nuvem possuem uma entidade própria, porém por vezes é necessário aceder a infra-estruturas localizadas em centros de dados a centenas ou milhares de quilómetros de distância sem comprometer as necessidades de baixa latência ou segurança. A edge computing, ou computação de ponta, corresponde à rede de dispositivos de “ponta” – abrangendo qualquer coisa que estiver conectada, desde carros sem motorista e drones até aos dispositivos de Internet das Coisas.
Graças à edge computing a latência é reduzida, a largura de banda é otimizada, e processos exigentes e serviços em tempo real tornam-se possíveis. Esta tendência prova a sua utilidade também nos campos da análise e processamento de dados.
 
Robotic Process Automation ou RPA
Robotic Process Automation (RPA) provou-se uma das áreas de crescimento mais rápido no sector das TI, automatizando tarefas repetitivas e sistemáticas que são geralmente realizadas como parte de uma atividade de trabalho em frente de uma ou várias ferramentas de software. Esta tendência permite colmatar o tempo que os funcionários gastam em tarefas como a passagem de contactos e dados de uma aplicação para outra, por exemplo. Além de essa poupança de recursos e tempo, os processos automatizados não têm horários e funcionam 24 horas, todos os dias.
Neste tipo de automatização, um "robô" de software opera na parte da frente dos sistemas em vez de ser levado para processos de baixo nível e a verdade é que estas soluções podem até ser programadas pelos próprios colaboradores mediante o outcome desejado.
 
O foco na cibersegurança
Com a pandemia, as empresas foram obrigadas a reinventar a forma como trabalham e como falam com os seus colaboradores, clientes e fornecedores. As empresas tradicionais transformaram-se em empresas digitais. À medida que as operações das empresas continuam a evoluir, a segurança cibernética terá de garantir o acesso e o uso seguro de aplicações baseadas em computação em nuvem e dados distribuídos de qualquer dispositivo.
Em 2021, a tecnologia a nível de cibersegurança permitirá que qualquer pessoa aceda a qualquer ativo digital com segurança, independentemente de onde o ativo ou pessoa estejam localizados, para que possa continuar a cumprir as suas funções sem colocar em causa as suas informações pessoais ou da empresa.
  
Do IoT à Internet of Behaviors (ou IoB)
Internet of Behaviors (ou IoB) é uma das tendências mais recentes e fala-se nela na utilização de dados biométricos pessoais, sensores como pulseiras de atividade, dados sobre estilos de condução em veículos ou rotinas de atividade diária, entre outros, para criar um leque de oferta de produtos e serviços personalizados ao comportamento dos consumidores. Até 2023, a Gartner estima que as atividades individuais de 40% da população global serão seguidas digitalmente, de forma a influenciar o nosso comportamento.
À medida que as empresas aprendem mais sobre os consumidores (a IoT), podem afetar os seus comportamentos (a IoB). Um exemplo prático disto é uma aplicação de saúde no smartphone que rastreia a dieta, padrões de sono, ritmo cardíaco, ou níveis de açúcar no sangue. A aplicação pode alertar para situações adversas e sugerir modificações de comportamento no sentido de um resultado mais positivo ou desejado. 

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