24/01/2021

24/01/2021

Como ensinar cibersegurança à família


Como a segurança não ocupa lugar, fiquem com algumas dicas para partilhar com a família.


24 de janeiro celebra-se o Dia Internacional da Educação, uma data que ressalva a importância da formação. As crianças e jovens são o futuro e educá-los é o melhor caminho para estejam preparados para enfrentarem desafios que se apresentarão ao longo da vida. Os mais pequenos da casa já nasceram com a tecnologia, cresceram com ecrãs. Porém, apesar de todo o conhecimento que têm na área tecnológica, ainda fica um ponto pendente: a cibersegurança. Por essa razão a Check Point Software Technologies Ltd., fornecedor líder de soluções de cibersegurança a nível global, quer destacar a importância que tem os mais novos poderem navegar pela internet de forma segura.

 

“Bloquear e restringir algumas funcionalidades da internet, como se faz com frequência, é uma medida efetiva de proteger os pequenos de alguns perigos, mas que não os ajudará a médio e longo prazo. Por isso, se os pais realmente querem que os seus filhos desfrutem do mundo virtual de forma segura, a solução é ensinar-lhes como se manterem a salvo por si mesmos, já que esta postura permitirá que aprendam as boas práticas de navegação na internet, evitando os ciberriscos. Vivemos num mundo cada vez mais digitalizado, por isso formar os mais jovens em cibersegurança é uma aposta segura para os manter a salvo na hora de utilizarem a web, bem como abrir-lhes novas portas para uma futura carreira profissional,” comenta Rui Duro, Country Manager da Check Point em Portugal.

 

Por este motivo, os especialistas da empresa assinalam alguns aspetos de proteção que se podem ensinar aos mais pequenos:

  • Configurar passwords seguras: utilizam redes sociais, jogam através da internet, vêm séries através de numerosas plataformas ou inclusivamente conectam-se ao correio eletrónico. Para aceder a estes serviços têm que criar numerosas passwords, pelo que é primordial que conheçam quais são as chaves para que estas sejam seguras. Conselhos como não usar palavras comuns, não utilizar informação pessoal como pode ser a própria data de aniversário, evitar pôr na password o nome do utilizador e, deixar claro que nunca devem ser partilhadas com ninguém para evitar riscos, são alguns dos pilares básicos a ensinar.
  • Conhecer as bases para distinguir webs fiáveis das que não são: um pequeno símbolo ao lado do domínio da web encarrega-se de assegurar que a página em que estão a navegar é segura. O ícone verde que vemos nos URLS das páginas web indica que estas cumprem com o protocolo de HTTPs, é dizer, que toda a informação que contém encontra-se cifrada e protegida. O “s” final do protocolo significa “segura”. Esta é outro sinal que devem conhecer desde o primeiro momento, já que assim poderiam distinguir entre websites fiáveis e evitar aqueles que possam conter riscos de segurança.
  • Só fazer o download de aplicações de mercados oficiais: as crianças e adolescentes estão todo o dia à espera do último jogo online da moda, ou utilizam apps de filtros para fotografias ou vídeos para colocar nas redes sociais. Na hora de efetuar o download devem assegurar-se de descarregar este tipo de aplicações a partir dos mercados oficiais. Desta forma, minimiza-se o riscos de se instalar nos seus dispositivos programas pouco fiáveis que possam deixar portas abertas para o download de software malicioso como trojans, keyloggers, criptomineradores, etc...

 

Os especialistas da Check Point deixam também conselhos para que esta tarefa formativa seja mais simples para os pais:

  • Acompáanhá-los nos primeiros passos da sua vida digital: ter um guia que acompanhe nos seus primeiros passos na web é uma das bases para que consigam começar com o pé direito neste mundo digital. Que o pai ou a mãe esteja ao lado da criança na hora de descobrir as vantagens da internet conseguirá que este não caia em perigos ou em riscos presentes neste mundo. Estar a seu lado nas suas primeiras navegações para dar-lhes as diretrizes básicas é muito importante para que saibam logo como fazê-lo por si próprios de uma forma adequada.
  • Procurar métodos divertidos de aprendizagem: há que admitir métodos para manter-se a salvo na internet não é o mais divertido para os mais pequenos. Aprender os conceitos básicos de segurança informática e fazê-lo de forma divertida é um dos principais desafios para os pais e professores. É por isso que os grandes gigantes tecnológicos estão a criar jogos interactivos que ajudem as crianças a assimilar os conceitos mais importantes sobre cibersegurança de uma forma simples e divertida. Alguns destes jogos são o CyberScouts, Hackers ou Cybercrook criados pela Incibe, os quais ajudarão a que assimilem os conceitos mais importantes sem que se dê conta, ou o Be Internet Awesome da Google.
  • Não há que meter medo, mas sim consciencializar sobre os riscos: a educação não consiste em assustar as crianças sobre os perigos da internet, mas sim ajudá-los a ter consciência sobre os seus riscos e que, desta forma, saibam a importância de estar protegidos para desfrutar de uma vida digital segura. A melhor forma de consegui-lo e de que tenham conhecimento destes perigos é dialogando com eles e explicando-lhe ao que se expõem. Assim, ao manter uma conversa fluída sobre o tema também poderá incluir quais os hábitos que têm, as páginas por onde navegam, etc... e assim poderá dar-se conselhos para uma melhor navegação.

 

Check Point, uma empresa comprometida com a formação em cibersegurança

Os especialistas da empresa advertem que o crescimento de tecnologias como o IoT ou a cloud tornam claro que a conectividade é o aspeto dominante no mundo atual. Por isso, a Check Point, como prova do seu compromisso para fomentar a formação em cibersegurança, apoia muitas atividades em escolas e colégios, pois quantas mais pessoas sejam conscientes das ameaças cibernéticas e como se devem proteger, mais preparados estarão para enfrentar os desafios do mundo digital.

 

Desta forma, entre os principais valores da empresa destaca-se a firme crença de o quão é importante oferecer oportunidades para ter acesso a formação em cibersegurança. Para isso, foi criada a SecureAcademy, um programa de formação presente em mais de 100 universidades de 40 países do mundo, a qual oferece uma formação completa sobre temas de cibersegurança aos estudantes. Assim, a Check Point fomenta o acesso a novas oportunidades educativas e profissionais no setor de cibersegurança. 

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